Qual é a vantagem em utilizar telas termoplásticas monolíticas no fundo de câmaras de visita?

O betão é um material compósito com inequívocos benefícios de resistência, durabilidade e relação custo/benefício.

É por isso o material mais utilizado em infraestruturas, nomeadamente de saneamento.

Contudo, as estruturas encontram-se expostas a gases como ácido sulfúrico e ácido sulfídrico que decorrem dos efluentes de saneamento.

A formação do último ácido em particular, constitui umas das maiores preocupações das entidades gestoras de infraestruturas de saneamento (ASCE – American Society of Civil Engineering, 1989).

O processo de corrosão ácida bacteriana é explicada pela atividade de bactérias anaeróbias sépticas que convertem iões sulfato (SO42-)em iões sulfureto (S2-), ambos em solução, que ao entrarem em contacto com hidrogénio (H+), formam gás de ácido sulfídrico (H2S) dissolvido na água sanitária.

A partir de uma concentração limite, evapora-se e reage com o oxigénio presente na lâmina de arejamento da superfície livre, dando origem ao ácido sulfúrico (H2SO4).

À medida que o oxigénio livre vai diminuindo, o gás sulfídrico vai sendo incrementado e mais ácido sulfúrico biogénico é produzido.

Neste tipo de ambientes são desenvolvidas bactérias oxidantes e acidófilos/termófilos (Thiobacillus) que aceleram o processo de degradação do betão.

A zona anaeróbia atinge um mínimo de pH 3.5, enquanto a zona aeróbia chega a valores de pH 0.

As superfícies de betão têm compostos alcalinos resultantes da hidratação de cimento, tornando-as vulneráveis aos ataques dos sulfatos na zona anaeróbia e sendo dissolvidas na zona aeróbia.

Eis uma exemplificação realizada pela Xypex:

O ácido sulfúrico acelera o processo de degradação do betão.
Ilustração: Xypex

A incorporação de termoplástico para revestimento, permitirá incrementar a solução de resistência química e biológica, complementando assim as vantagens do betão como material estrutural.

A WiseFlow utiliza este material na sua gama de produtos.